Debate Digital: futuro da interação social

                Apesar de todos nos estarmos vinculados a este debate, porque diariamente, somos bombardeados com muita informação, porém nem sempre a qualidade é visível, nem sempre é confiável(deveria?), e acabamos por discutir seja no ambiente de trabalho , na rua ou em casa, há tempos atras, quando eu disse que seria muito difícil ter uma internet totalmente confiável, ja estava estudando o tamanho do buraco ou alcance no mau-uso de informações(lembra do snowden?) digo isto porque é incrível a dependência que as pessoas criaram de redes sociais, inclusive para ler noticias. usamos o feed do facetruck....hahaha nem nos damos mais ao trabalho de acessar o jornal, o portal que propaga determinada noticia.
                Abro este debate com um texto que recebi através do Linkedin.:

         "O brasileiro médio consome conteúdo, basicamente, de duas fontes: timeline do Facebook e Whatsapp (que pertence a quem, quem, quem?). A comunicação digital, que era tão linda justamente por ser pulverizada e viva, resumida a dois grandes players - não podemos esquecer o Google. 

          Não acreditam? Na maior parte das grandes agências, hoje o Facebook é destinatário da segunda maior fatia de verba de mídia, ficando atrás apenas da Globo. Juntos, Facebook e Google detêm 87% da verba para mídia digital. 
           A questão é tão séria que o próprio termo "mídia digital” começa a perder o sentido diante de um quadro onde a centralização de poder sobre a comunicação seja tão grande. Grande ao ponto dessa discussão estar fazendo ferver o legislativo americano que começa a se questionar sobre que mal isso pode trazer - alimentado pelo debate sobre o suposto uso do Facebook pela Russia na intenção de influenciar as eleições americanas. E o debate tende a esquentar com os boatos de uma possível candidatura de Mark Zuckerberg à presidência dos EUA. Já imaginou como será uma disputa eleitoral onde um candidato tem o poder de decidir o que conteúdo deve ou não chegar a totalidade do eleitorado?
           Então, veja bem, a internet está "quebrada", todo o controle do conteúdo está concentrado na mão de poucos players. O Facebook caminha para ser aquilo que a AOL um dia pensou ser: a internet dentro da internet. E esse cenário é bem complexo para toda e qualquer marca que pense a médio e longo prazo, afinal não há, no horizonte, sinais de grandes mudanças e, para piorar, o investimento para desenvolvimento de alternativas tem reduzido, já que grandes grupos de investidores parecem estar convencidos de que essa é uma batalha perdida e que vale mais a pena colocar dinheiro em outras tecnologias como I.A. e internet das coisas. Assim o maior desafio delas, marcas, é: como reverter esse quadro. Será possível tirar o consumidor do Facebook e fazer ele migrar pra outra rede onde tenhamos mais controle? Será possível que essa rede entregue as features necessárias para que a marca retome a propriedade sobre temas estratégicos e consiga se relacionar com seu consumidor? Será possível que essa rede tenha vida útil e não seja comprada ou esmagada por uma das grandes? O que fazer para reconquistar, ao menos, parte do controle sobre a própria presença digital?
             No meio desse turbilhão de desafios, surge então a aposta para os próximos anos: as comunidades. Mas, bom, vamos deixar pra falar disso em outro texto porque esse aqui já ficou grande demais.
Até lá.
CEO and FOUNDER na Wololo | Empreendedor | Consultor em Comunicação e Marketing | Planner | Palestrante

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